Categorias
Sem categoria

2020

June 2020 General

Jennifer Printz :: A Transcript of Attentive Time

Mário Linhares :: no VENTRE do PEIXE

Artur Ramos :: Auto-Retratos e Consolação

Jaro Jakovlev :: 5 minutes is enough… to kill

Dipali Gupta :: Desire Lines and Pages from The Book of Spring

July 2020 Drawings on Sketchbooks

Manuel San Payo :: Diário Gráfico. Nulla Dies Sine Linea

Fred Lynch :: Drawing from Experience

João Catarino :: Perder o Norte. Uma viagem pelo Desenho

TIA Boon Sim :: Noticing in a Panoramic Sketch

Eduardo Salavisa :: Diário Gráfico. Uma coleção de memórias imperfeitas

October 2020 General

Henrique Costa :: Desenho de reconstituição: Desenho e impressão tridimensional

Veronica Lawlor :: Immersive Sketching in a Digital Format

James Richards :: Freehand Visions: The Role of Design Sketching in a Digital Age

Anna Chan :: From Nowhere to Nowhere

Hugo Passarinho :: Desenho Habitado

November 2020 General

Aline Basso :: Im[per]manências…

Sandra Ramos :: Auto-retrato como prática meditativa – olhar e ver

Yen Ha :: Fragmented Moments of Drawing

Matthew Brehm :: Observational Drawing: Creating a Graphic Palimpsest of the Mind

Dilar Pereira :: Desenho com luz e transmutação

December 2020 General

Joana Patrão :: Como desenhar o mar: a linha enquanto vestígio de um movimento ondulatório

António Jorge Gonçalves :: Desenhos efémeros

Hannah Stahulak :: Getting out of your own way

Mantraste :: Equilíbrios

Categorias
Sem categoria

September 2021

Reportage Drawing

José Louro :: A negro denso – memórias de uma reportagem gráfica

Gary Embury :: Reimagining reportage drawing through Immersive technology

Adriano Sousa Lopes :: Desenhos de guerra

Franklin McMahon :: The artist as a reporter

Veronica Lawlor :: Drawing as witness : September 11, 2001 – A reportage of New York City

Categorias
Sem categoria

Veronica Lawlor

Drawing as witness : September 11, 2001
A reportage of New York City

In her 5 minute presentation, Veronica Lawlor takes us through the reportage drawings she made on-site in NYC on September 11, 2001, and in the days and weeks that followed. She describes her emotions at the time each drawing was made, and talks about what it was like to document such a tragic time in her native city of New York.

Books about reportage:

Lawlor, Veronica, September 11, 2001: Words and Pictures, 2009, Vero Press

Lawlor, Veronica, The Urban Sketching Handbook: Reportage and Documentary Drawing: Tips and Techiniques for Drawing on Location, 2015, Quarry Books

Embury, Gary and Minichiello, Mario, Reportage Illustration: Visual Journalism, 2018, Bloomsbury Visual Arts

Topolski, Feliks, Fourteen Letters, 1988, Faber and Faber (out of print)

McMahon, Franklin, and Murphy, Xavier, This Church, These Times: The Roman Catholic Church since Vatican II , 1980, Association Press (out of print)

Meglin, Nick, On The Spot Drawing: Twelve Famous Illustrators Describe Their Materials and Working Methods on Location, 1969, Watson-Guptill Publications (out of print)

Veronica Lawlor’s romantic and elegant draftsmanship has led her around the world, creating award-winning illustrations for numerous design and branding agencies. A member of Studio 1482, Ms. Lawlor works both on-location and from her NYC studio. Her clients include Tzelan, Chase Private Client, Brooks Brothers, the 3M Corporation, the Hyatt Hotel, and many more.

Her emotionally charged reportage drawings of the 9/11 attack on New York City was featured in the Newseum in Washington DC, and exhibited at the NYC Fire Museum in 2006. In 2011 Veronica was nominated by Canson USA as their representative for the Canson Prix, and her work was presented at the Louvre.  

She is the author/illustrator of several books for children and adults. 

Veronica Lawlor is also a professor at Pratt Insitute and Parsons School of Design, and teaches urban sketching workshops world-wide.

www.studio1482.com/veronica

www.veronicalawlor.com

Instagram: @verolawlor and @verolawlor_illustration

Facebook: Veronica Lawlor Illustration

Categorias
Sem categoria

Franklin McMahon

The Artist as a Reporter

Fig. 1 Franklin McMahon, Kennedy-Nixon Debates, 1960 Chicago, USA
Source: http://frankmcmahon.com/franklinmcmahon/kennedynixon.jpg

It seems to me that the artist can explore these more difficult subjects, can do something with them, can make them more visually interesting than what we’ve being seen in the magazines.
In other words, what an artist does, who goes out in anything like this, he heightens the reality, makes the reality sharper than it can be experienced in another way.

Fig. 2 Franklin McMahon, Emmett Till Trial, 1955 Chicago History Museum, USA
Source: https://issuu.com/chicagohistorymuseum/docs/redacted-2005fall-chm-chicagohistor/34

He watches around the subject, takes with him the cube’s idea of looking at the subject from all sides and showing many facets of it in the same picture. He carries with him the colour of the faus, he can heighten the colour. He carries with him the action painter’s concept that the motion of the idea or the action comes from the brain, down the arm, up to the end of the brush to the canvas.

Fig. 3 Franklin McMahon, Church leaders in Rome, 1962 Private collection, USA
Source: private collection

This is the way an artist works, this is the excitement of art, that you sit there, that you stand there and you make a picture. It happens just that way. More important perhaps than this action, it’s the interaction of the artist with a meaningful subject.

Fig. 4 Franklin McMahon, Chicago Symphony Orchestra, 1997 Hiroshima, Japan
Source: https://franklinmcmahon.net/images/illustrations/CSOHiroshima.jpg

Franklin McMahon (1921-2012) was an American artist and reportage master working under commissions for magazines like Life, Look, Fortune among many others, or in a proactive way searching for reportage themes. “With sketch pads in hand, Mr. McMahon covered momentous events in the civil rights struggle, spacecraft launchings, national political conventions and the Vatican, turning out line drawings for major magazines and newspapers. Many were later colored by watercolor or acrylic paints, and most rendered scenes in a heightened, energetic style. His goal, he said, was to step beyond what he considered the limitations of photography to “see around corners.”
Photographers capture a moment, he said, but he could combine moments, often hours apart, into a single picture and thereby convey, he believed, a larger truth. He might, for example, pluck images from a political convention — a balloon drop, a speaker, a network camera — that never appeared together, and put them in the same frame.” (New New York Times, 2012)

Additional info:

Franklin McMahon by Margot McMahon

McMahon Gallery

Chicago Film Archives

Society of Illustrators

Books:

Osterholtz, D., McMahon, I., McMahon, F. (2021). The World is Your Studio. Atlanta, USA: StudioPress

McMahon, M. (2021). Mac & Irene: A WWII Saga. Detroit: Aquarius Press

Meglin, N. (1969). On-The-Spot Drawing. New York: Watson-Guptill Publications

Murphy, F. X. (1980). This Church, These Times. Chicago: Association Press Follett Company/Chicago

Categorias
Sem categoria

Adriano de Sousa Lopes

Desenhos de Guerra

Formado em pintura histórica nas escolas de belas-artes de Lisboa e de Paris, Adriano de Sousa Lopes (1879-1944) foi o único artista oficial do Corpo Expedicionário Português em França, chegando à frente de guerra em Setembro de 1917. Inicialmente concebida com claros objectivos de propaganda, a sua missão foi transformada pela experiência da sórdida guerra de trincheiras e o testemunho do drama do soldado comum, chegando a uma visão mais pessoal e humanista do conflito.

Sousa Lopes montou um atelier próprio no sector português e conseguiu ultrapassar as restrições que limitavam a actividade dos artistas oficiais de outros exércitos, trabalhando semanas a fio nas trincheiras da linha de fogo, onde foi exposto ao perigo. A sua ferramenta essencial foi o registo intenso do desenho, documentando todas as situações que lhe interessavam e esboçando ideias para futuras composições. Dos seus cadernos de campo restam hoje inúmeros desenhos, espalhados por colecções públicas e particulares, com destaque para a riquíssima colecção do Museu Militar de Lisboa. Sousa Lopes assinou e datou grande parte dos croquis que realizou na frente de guerra, gesto que mesmo na sua pintura de médio formato não era habitual, o que sugere a importância que atribuía a estes trabalhos. Ele sabia que muitos eram “documentos” que valiam por si e que não seriam utilizados para conceber as gravuras e pinturas que planeava realizar no futuro.

O resultado mais perene destas centenas de estudos de campo foi o magnífico conjunto de quinze gravuras a água-forte, algumas executadas ainda durante o conflito, que são páginas cimeiras na história da calcografia artística no nosso país, e o ciclo de sete grandes pinturas a óleo para o Museu Militar de Lisboa, um conjunto de relevância internacional executado pelo artista no imediato pós-guerra.


Carlos Silveira é investigador do Instituto de História da Arte (NOVA FCSH) e autor do livro Adriano de Sousa Lopes. Um Pintor na Grande Guerra (2018). Doutor em História da Arte pela mesma universidade, tem artigos publicados em Portugal e no estrangeiro, sobre a arte portuguesa dos séculos XIX e XX. Foi um dos curadores da retrospectiva de Sousa Lopes no Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, em 2015, e da exposição Tudo se Desmorona. Impactos Culturais da Grande Guerra em Portugal na Fundação Calouste Gulbenkian, em 2017.

Carlos Silveira, Adriano de Sousa Lopes. Um pintor na Grande Guerra. Lisboa, Edições 70, 2018.

Maria de Aires Silveira e Carlos Silveira, coord., Adriano de Sousa Lopes (1879-1944). Efeitos de luz, Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda / Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, 2015.

Vítor dos Santos, O desenho de guerra de Adriano de Sousa Lopes. Dissertação de Mestrado em Desenho, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, 2 volumes, 2006.

Helena Simas, «Sousa Lopes: A série de águas fortes sobre a I Guerra». Arte Teoria, n.º 3, Lisboa, 2002, pp. 104-113.

Categorias
Sem categoria

Gary Embury

Reimagining reportage drawing through Immersive technology.


Abstract:

Reportage drawing by its very nature is primarily a first hand or as Bonnard said, ‘First sight’ expression, often drawn from reality, experienced in the moment and on the spot. However, I am comfortable with the idea that it can also be an interpretive more constructed medium, and subscribe to the description John Grierson gave to documentary as ‘The creative treatment of actuality’ 

On the spot drawings when taken and developed in the studio can become much more than the sum of their constituent parts. Can a purely observational sketch really express the nuances of an experience especially in situations which may need cultural, political or historical context?  

If reportage drawing is to be considered a serious discipline rather than purely a passive observed version of reality, which doesn’t comment, inform, illuminate, or initiate debate, then it really needs to align itself with documentary film and photography.

As documentary artists or visual journalists how and what are we adding to a subject, location or event. Can we as visual journalists mediate, and augment our drawing in the studio to create rich multidisciplinary experiences which take advantage of the new immersive technologies now available to us in the digital and virtual worlds. 

Reportage drawing as documentary practice can become richer in subject, and content and not just exist as an aesthetic response to an ‘on the spot experience.’ Work made as primary resource and reference material can be augmented and developed post event to create visually rich multi modal visual essays. This has much more in common with documentary film practice and has greater mileage and usage for the future. News isn’t documentary!

With this in mind I am now experimenting with immersive technologies such as virtual and augmented reality. As an initial early experiment, I am utilising my existing reportage drawings made in the real world, but reimagining them in virtual reality facilitated by ‘Oculus Quest and ‘Tilt brush.’ Ideally augmented reality could be more useful as it’s not as dislocating from reality as virtual reality due to the all-encompassing headset. However, for this experiment I am moving between the real and virtual world but making the work only in the virtual.

In virtual reality, the drawings take on a monumental 3 dimensionalities becoming much more like architectural objects which one can step into, rotate and scale up, even to a staggering 1: 1 scale. New spaces can be reimagined inside the drawings themselves in order to create hidden spaces and antechambers for exploration. The initial drawings remind me of architectural sketched visuals reminiscent of Daniel Libeskinds early sketches for IWMN and those of Edourdo Souto de Moura for Casa des Historias Paula Rego in Cascais 

The immersive qualities of this medium are initially disembodied but fantastical and addictive. Working in a completely white trackless space devoid of floor, ceiling, or horizon can be initially disconcerting. It encourages large gestural movements creating 3 dimensional concaved marks. It’s an infinite slippy space rather than one page of a sketchbook. Many objects can be created scaled down and placed to one side in this virtual infinite studio creating a library of artefacts.

These are definitely early first step experiments for reportage drawing as documentary. However, the medium does enable five of the modes often associated with documentary practice. Observational, Participatory, Poetic, Reflexive and Performative. The expository is something I now want to explore and how might an audience participate in this experience of the real world and its narratives.

This is an early work in progress and one which could be an exciting and engaging way to develop reportage drawing as an immersive non-fiction storytelling medium or genre.

Bio: 

Gary Embury is a senior lecturer at the University of the West of England. He is currently involved in a number of reportage drawing related projects nationally and internationally including an artist’s residency collaboration with UWE Drawing Research Group and Chelsea and Westminster hospital in London. He is editor in chief of Reportager.org an online journal showcasing and initiating reportage drawing. 

Gary co-founded the Chronical Residency Programme based at the Topolski studio in London and has given talks and presented papers at conferences and symposia internationally, chairing ‘Witness’ Reportage and Documentary forum at Falmouth University. He also conceived and curated the International Reportager Drawing Award​ sponsored by Moleskine and is co-author with Prof. Mario Minichiello of Reportage Illustration Visual Journalism.  Gary is currently researching a new book for Bloomsbury publishing on the future of reportage and documentary drawing.

Instagram: @gary_embury

Categorias
Sem categoria

José Louro

A Negro Denso
Memórias de uma reportagem gráfica

O que me ocorre, das lembranças inscritas na memória através destes registos, é a urgência dos desenhos. 

Desenhados num ambiente avassalador a nível de informação sensorial, como é o caso de uma tourada, a única hipótese de poder ir à essência do que estava a acontecer à minha frente foi a de deitar quase tudo fora.

José Louro, 1964

Nascido em Lisboa. Licenciou-se em design industrial no IADE em 1992. Em 2006 concluiu o Mestrado em Desenho na Faculdade de Belas Artes de Lisboa e desde então desenha (quase) todos os dias em pequenos cadernos tudo o que vê. É professor de Artes Visuais e formador na área do desenho.

Instagram: @josemanuelvieiralouro

Blog: ajaneladealberti@blogspot.com

Bibliografia:

CATARINO, João, Estrada nacional 2, Lisboa, Livraria Fernando Machado, 2010

CAMPANARIO, Gabi, The Art of Urban Sketching. Drawing location around the world, Quarry, 2008

EMBURY, Gary, Reportage illustration: visual journalism, Bloomsbury Publishing, 2018 

WEAVER, Robert: A Pedestrian View: The Vogelman Diary, Melton Prior Institute, 2013

CAMPANARIO, Gabi, The Art of Urban Sketching. Drawing location around the world, Quarry, 2008

EMBURY, Gary, Reportage illustration: visual journalism, Bloomsbury Publishing, 2018 

WEAVER, Robert: A Pedestrian View: The Vogelman Diary, Melton Prior Institute, 2013

Categorias
Sem categoria

Julho 2021

Geral :: General

António B. Araújo :: Perspectivas Esféricas e Anamorfoses Imersivas

Carol Prusa :: Spooky action at a distance

Diogo Costa :: Paisagem Análoga

Gabriela Torres :: O corpo e o retrato no desenho antigo e a sua relação com a invenção da fotografia

Margarida Sardinha :: Hyperbolic Hyparxis – Desenho geométrico na obra de Margarida Sardinha

Categorias
Sem categoria

Margarida Sardinha

Hyperbolic HyparxisDesenho geométrico na obra de Margarida Sardinha

Margarida Sardinha apresenta o filme experimental de ilusão de óptica Hyperbolic Hyparxis como representativo do uso de desenho geométrico na sua obra.

Sendo pouco conhecido o facto de a artista digital ter como substrato da sua obra o desenho elaborado à mão com régua e compasso que repetidamente implementa digitalmente, vimos revelar essa faceta obscura através da compreensão da sua obra.

Margarida Sardinha concebe toda a sua imagética em desenhos geométricos de símbolos, poliedros e outras estruturas abstratas, conotadas com ciência, filosofia, literatura e religião comparativa, através de um moroso processo de desenho antes de ser “processado” por computador. A artista denomina o resultado deste processo de execução de desenhos com régua e compasso de “symbolic-continuum” devido a estes pertencerem a uma matriz geométrica desenhada ao longo de quatro anos. Margarida considera este processo de desenho, digitalização, animação e desconstrução de imagens análogo a um processo alquímico, em que a transformação destes arquétipos geométricos, revelam diferentes estádios cognitivos ou espirituais do artista e posteriormente no observador. O desenho é, portanto, o primeiro nível no desenvolvimento da obra pois a compreensão das relações geométricas puras apenas pode ser alcançada desta forma. É uma transformação imaterial de que a artista não prescinde, antes de decompor, multiplicar, padronizar ou distorcer as imagens geométricas segundo o conceito da obra no computador.

Em Hyperbolic Hyparxis os desenhos feitos à mão com régua e compasso, foram posteriormente em computador, sobrepostos como fractais e distorcidos em animação de forma visualizar transformações das formas geométricas entre o espaço plano ou euclidiano, e o espaço curvo – hiperbólico. Margarida desenvolve a sua prática artística explorando conceitos de dualidade, que foram desde práticas ancestrais o motivo de uso de geometria, onde a dualidade se desvanece em unidade, como é o exemplo da quadratura do círculo ou a busca do ponto Bauhutte. A geometria sendo uma linguagem universal e imutável apenas pode ser compreendida quando desenhada à mão.

Biografia
MARGARIDA SARDINHA – BIO (PT)
www.margaridasardinha.com

Margarida Sardinha é artista e realizadora de filmes experimentais que nasceu em Lisboa – 1978.  Estudou, viveu e trabalhou em Londres durante dez anos, frequentou Fine Art Combined Media em Central Saint Martins e no Chelsea College of Art and Design. A sua prática cross-media compreende instalação site-specific, filme, animação, performance e fotografia digitais que são por definição trabalhos abstractos e geométrico-cinéticos. O seu principal intento é a produção de ilusões de óptica sobre o espiritual na arte, usando assim conceitos paralelos dentro da literatura, filosofia, religião comparativa, ciência, cinema e arte. Ao aplicar essas percepções ela pesquisa estágios espirituais/psicológicos de consciência e relaciona-os com ciclos de crescimento individual ou universal.

Em 2021 Margarida Sardinha foi Longlisted para o Aesthetica Art Prize e Coca Project em Itália. Ela é Presidente da associação de proteção dos Direitos dos Artistas Visuais em Portugal – SOS Arte PT. Destaca os projectos Oxymoron Tiling – Azulejo Oxímoro 2019, Wave-Particle HyperLightness 2018 e também a exposição individual Hyperbolic Hyparxis 2017 na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa; quatro exposições individuais de Symmetry’s Portal (2014-16) e Darkness Reflexions (2003-4) respectivamente expostas no Carousel-London em Londres, no Centro Ismaili da Fundação Aga Khan em Lisboa, na Casa de Cultura Jaime Lobo e Silva na Ericeira e na Casa Museu Fernando Pessoa em Lisboa.

Uma selecção de trabalhos da série Symmetry’s Portal na Capela do Solar dos Póvoas no âmbito do Simpósio Internacional de Arte Contemporânea da Guarda; e foi convidada a expor Loop Log no Ciclo de Máquinas para o Fim do Real na Galeria Square Waves, Ericeira. Participou também no New Art Fest ’17 como artista convidada com uma instalação e o filme da série Hyperbolic Hyparxis.

No The New Art Fest ’16 com organização da Ocupart e curadoria de António Cerveira Pinto apresentou o filme de animação digital London Memory multi+city no Web Summit e no Museu de História Natural e ainda o filme Knotwork no espaço montra Fabrica Features no Largo Camões em Lisboa.

Em Novembro de 2015, Margarida Sardinha foi convidada para integrar a exposição colectiva de arte digital “Reflections” na Opera Gallery em Londres com curadoria de Neil McConnon.

Em 2013, venceu o prémio “Best Cinematic Vision Award”, em Londres, com o filme London Memory multi+city, em 2012 o filme HyperLightness ad absurdum  valeu-lhe o prémio de Melhor Filme Experimental do Hollywood Reel Independent Film Festival, Hollywood, USA, do Great Lakes Film Festival, do Creative Arts Film Festival & Bridge Fest (Vancouver) e Best Spiritual & Religious Film no Directors Circle Film Festival; ainda ganhou a Menção Honrosa no 23rd New Orleans Film Festival e os Prémios de Mérito no Lucerne International Film Festival, The Indie, The Accolade and Rochester International Film Festival. HyperLightness ad absurdum foi Selecção Oficial de mais de 20 festivais no mundo inteiro tais como: Revelation Perth International Film Festival, San Francisco Frozen Film Festival (nomeado para Best Experimental Film), 10th In the Palace International Short Film Festival, Take Two Film Festival em Nova Iorque, MIA@TheArmory, Beam Festival, 5th Columbia Gorge International Film Festival, MIX on Transmedia Writing and Digital Creativity, 7th International Streaming Festival, Denver Underground Film Festival, New Jersey Film Festival, Rockland Shorts International Series, Gold Lion Film Festival, Magmart Film & Video Festival.

Foi selecionada para “Pan-Demonium” no AC Institute [Direct Chapel] em Nova Iorque com “HyperSelf Light Dance”; selecionada para Red Bull Music Academy Showcase em Londres com ”They had a whole army sitting on their door step (…) Gil Vicente and “I detest your views but am prepared to die for your right to express them (Voltaire)”; selecionada para a Bienal Jovens Valoures 2009 na Galeria Vieira da Silva com “The Master”.

Margarida foi também uma das fundadoras do colectivo de artistas baseado em Londres – pARTart – e a curadora da sua exposição “London Recycled” na Menier Chocolate Factory incluindo 22 novos trabalhos desses artistas baseados em Londres representando dez práticas artísticas diferentes e onze nacionalidades diferentes. A exposição e os seus eventos colaterais exploraram o multicuralismo e multidisciplinariedade Londrina. Através dos eventos colaterais de angariação de fundos, Margarida fez performance de Vjing em vários locais do East End de Londres acompanhando as performances de bandas de música emergentes convidadas. Durante um ano ela criou as condições necessárias para estes artistas criarem novo trabalho revendo a sua perspectiva individual cíclica da experiencia da vida Londrina tronando-a num espelho colectivo da cidade e cena artística.

Ela ganhou o Prémio de Jovens Criadores do Ministério da Cultura e do Grupo Artes e Ideias em 1999 com a instalação de luz “Projected Movement”.

Categorias
Sem categoria

Gabriela Torres

O corpo e o retrato no desenho antigo e a sua relação com a invenção da fotografia
Autora principal: Gabriela Torres
Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas-Artes

A partir de 1800 assiste-se na Europa a um movimento anti-académico, enquadrado num ambiente reforçado pelo progresso tecnológico do qual surge a fotografia, alterando a perceção da realidade. Inúmeros artistas do séc. XIX recorreram à fotografia como instrumento auxiliar no seu processo criativo e assiste-se à alteração da representação gráfica ao nível do claro-escuro e do fundo.

Este artigo pertence à investigação em curso do doutoramento na especialidade Desenho, cujo foco é a alteração da representação no desenho de modelo nas Academias de Belas-Artes do séc. XVIII-XIX e a sua relação com o aparecimento da fotografia. Aborda a prática artística do desenho de retrato e figura humana do séc. XIX, contaminado pela nova perceção do real com a fotografia dessa época.

Palavras-chave: desenho; retrato; figura humana; fotografia

Abstract
From 1800 on, an anti-academic movement took place in Europe, in an environment reinforced by technological progress from which photography emerged, changing the perception of reality. Many artists of the 19th century used photography as an auxiliary tool in their creative process and graphic representation changed in terms of chiaroscuro and background.
This article is part of the ongoing doctoral research (Drawing specialty), which focuses on the change of representation in figure drawing at the Academies of Fine Arts in the 18th-19th century and its relation to the emergence of photography. It addresses the artistic practice of portrait and human figure drawing in the 19th century, contaminated by the new perception of reality with the photography of that period.

Keywords: drawing; portrait; human figure; photograph

Biografia
Gabriela Torres

– Afiliação: Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (Doutoramento em Desenho)

 – Nota biográfica: Concluí o Mestrado Integrado em Medicina Dentária em 2011 na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, tendo deixado de exercer em 2013. Em 2014 fiz uma mudança de percurso para as artes plásticas, tendo participado em diversas exposições, formações e eventos artísticos. Em 2016 fiz o exame nacional de Desenho A para ingressar na Licenciatura em Desenho pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, concluído em 2020 com minor em Conservação e Património. Atualmente sou aluna de Doutoramento em Belas-Artes (especialidade Desenho) na FBAUL e a minha investigação incide sobre a prática artística do desenho de retrato e figura humana no séc. XVIII-XIX em Belas-Artes e a sua relação com a invenção da fotografia.


– Título da apresentação: O corpo e o retrato no desenho antigo e a sua relação com a fotografia


– Resumo:
A partir de 1800 assiste-se na Europa a um movimento anti-académico, enquadrado num ambiente reforçado pelo progresso tecnológico do qual surge a fotografia, alterando a perceção da realidade. A minha investigação aborda a prática artística do desenho de retrato e figura humana do séc. XIX, contaminado pela nova perceção do real com a fotografia dessa época. Este vídeo apresenta um resumo do artigo “O corpo e o retrato no desenho antigo e a sua relação com a invenção da fotografia”, submetido para o congresso On Portraiture (FBAUL).

– Links 

Website: http://www.gabrielatorres.pt

Instagram: https://www.instagram.com/bygabrielatorres/