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Paulo Brighenti

Impulso e Controlo, Maceira, Dezembro de 2020


Impulso e controlo, é um ensaio visual filmado à noite durante uma caminhada nos montes que envolvem a aldeia de Maceira, no cruzamento dos quatros caminhos. A “filmagem” teve a colaboração do designer Francisco Bonifácio e do artista David Correia Gonçalves.

Impulso e controlo pode ser uma proposta para um exercício, ao mesmo tempo uma ideia sobre o desenho, sobre o gesto e o tempo, no movimento de ir e de voltar. É ainda sobre o aparecimento das figuras, na espessura e intensidades da imagem pintada, a luz e pintura, um assunto que tem sido recorrente no trabalho, como um problema irresolúvel, uma negociação sem termos definidos, entre nós e o que vem, entre o impulso e o controlo.

Impulso e Controlo é uma afirmação usada por Barnett Newman numa entrevista conduzida por Dorothy Gees Seckler publicada em Art in America, Vol.50, nº2, 1962

http://theoria.art-zoo.com/interview-with-dorothy-gees-seckler-barnett-newman/Impulso y Control, é o título de um texto do capítulo da autoria de Jordi Isern i Torres, com o título Entre la Ideia y la acción: el paradigma de Newman, publicado no volume “Estrategias del Dibujo en el Arte Contemporáneo”, da coleção de livros dedicada ao Desenho coordenada por Juan José Gómez Molina, Ediciones Cátedra, 1999.

Paulo Brighenti nasce em Lisboa, 1968. Vive e trabalha em Lisboa e em Maceira.

Expõe desde a década de 1990, em 2002 ganhou o Prémio Revelação de Desenho da Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, Lisboa.

Estudos de arte na Ar.Co, escola onde lecionou de 2001 a 2014, coordenou o Departamento de Desenho de 2008 a 2013.
Co-fundador da escola MArt em 2013, onde lecionou e foi coordenador pedagógico até Dezembro 2019.

Setembro de 2020 fundador da Rama – Residências Artísticas de Maceira e Alfeiria.

Exposições individuais, seleção:

2020: Submundo, Galeria Belo Galsterer, Lisboa.

2019: Cascata, Galeria Belo Galsterer, Lisboa; Uma estátua roída pelo mar, Galeria Pedro Oliveira, Porto; Todos os deuses, Museu Nogueira da Silva, Braga.

2018: O velho Sol, Casa da Cerca, Almada; Noite de Pedra, Galeria Baginski, Lisboa.

2017: Père, Centro Cultural Português, Luxemburgo; Pai, Travessa da Ermida, Lisboa. 

2016: Let the dirt fall, let heads roll, Galeria Pedro Oliveira, Porto; Família, Galeria Baginski, Lisboa. 

2015: Skiin, Nässjö Konsthall, Nässjö, Suécia.

2014: Pó, Fundação Carmona e Costa, Lisboa; Pó, Rooster Gallery, Nova Iorque, EUA.

Exposições coletivas, seleção:

2020: Lado B, MAAT, Belém; Projeto MAP, Museu Coleção Berardo, Belém;

Festa.Furia.Femina, obras da coleção Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento, MAAT, Belém; Seize the day, people, Galeria Pedro Oliveira; Coimbra – A cidade e as Sombras, 40 anos de Encontros de Fotografia, Coimbra; Spectrum, obras da coleção do CAV/Encontros de Fotografia, Coimbra.

2019: Germinal, Obras na Coleção EDP, Galerias Municipais do Porto.

2018: Obras na Coleção da CML, Cordoaria Nacional, Lisboa; 

2017: O que eu sou, MAAT, Lisboa.

2015: Animalia e Natureza na Coleção do CAM, Fundação Calouste Gulbenkian / Colecção Moderna.


Coleções, seleção:

Museu de Serralves, Porto; MAAT, Lisboa; Coleção Moderna / Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Banco de España, Madrid, ES; CGAC, Santiago de Compostela, ES; Coleção António Cachola, Elvas; Fundação Carmona e Costa, Lisboa; Coleção PLMJ, Lisboa; Fundação Ilídio Pinho, Porto, Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, Lisboa. Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento.

ESTE TRABALHO É FINANCIADO POR FUNDOS NACIONAIS ATRAVÉS DA FCT – FUNDAÇÃO PARA A CIÊNCIA E A TECNOLOGIA, I.P., NO ÂMBITO DO PROJETO “UIDB/04042/2020”